Segundo Marilucia Alves, membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional e especialista na área, uma alimentação rica em nutrientes aliada à prática de exercícios físicos ajusta fisiológica e metabolicamente o organismo. “Isso é refletido na redução do risco de doenças crônicas”, comenta. Para Marilucia, a dieta deve ser personalizada e orientada por profissionais. “É necessário considerar a individualidade bioquímica, a predisposição genética, o estilo de vida e os hábitos de cada um”, explica. Ela esclarece que há outros fatores em questão, apesar da alimentação funcional contribuir para a prevenção desses males. “A herança genética, os poluentes ambientais, o estresse e o sedentarismo também devem ser levados em conta”, pondera.
Afirma ainda que os alimentos devem ser incluídos com cautela na alimentação diária. “Uma dieta com excesso de fibras, por exemplo, pode causar distensão abdominal, flatulência e outros problemas digestivos”, alerta. Ela adverte que o consumo de frituras, fast food, doces e refrigerantes anula as propriedades funcionais. “Os alimentos não são mágicos. Por isso é importante mudar os hábitos alimentares, comendo de forma equilibrada e realizando atividades físicas regularmente”, finaliza.
